Após a guerra, os EUA lideravam o bloco dos países capitalistas, e os Soviéticos lideravam o bloco dos países socialistas
Os que mais sofreram com este enfrentamento político-ideológico destes dois blocos foram os chamados países de terceiro mundo (nações subdesenvolvidas da América Latina, Ásia e África, ou seja, mais de dois terços da população)
Os governantes de EUA e URSS acusavam-se mutuamente de pretensões de domínio do mundo. Prevendo um possível confronto, os dois blocos trataram de se armar e fazer alianças militares, além de dar início à corrida nuclear armamentista
Em 1948 aconteceu o chamado Pano MARSHAL, que levou ajuda financeira aos países abalados pela guerra (França, Inglaterra, Itália e Alemanha Ocidental)
Em 1949 surge uma aliança militar liderada pelos EUA chamada de Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) – Os países membros conservaram o capitalismo e se tornaram totalmente anticomunistas
Stalín tomou providencias para controlar o leste europeu. Expulsando e perseguindo inimigos políticos. Em 1955, revidando à criação da OTAN, o bloco socialista promoveu uma aliança militar chamada de Pacto de Varsóvia.
À partir de 1989, impulsionada pela PERESTRÓIKA e pela GLASNOST os governos comunistas foram derrubados, e os países passaram a procurar a democracia política e o desenvolvimento econômico O clima de rivalidade levou as grandes potências à chamada Corrida Armamentista e especial (Quem lançaria o primeiro satélite? Quem faria o primeiro vôo espacial tripulado por astronautas? Quem pousaria primeiro na Lua?)
Perestroika: Gorbachev sentiu que a União Soviética deveria: desocupar o Afeganistão, negociar com os Estados Unidos da América a redução de armamento (os acordos de Yalta) e não interferir em outros países comunistas (A Doutrina Sinatra).
Glasnost: Deu novas liberdades à população, como uma maior liberdade do discurso - uma modificação radical, visto que o controle de discurso e supressão da crítica do governo tinha sido anteriormente uma parte central do sistema soviético.
Nos anos 70 os conhecimentos foram utilizados para o desenvolvimento de satélites artificiais
A queda do muro de Berlim (1989) e a dissolução da URSS (1991) foram apontadas como os episódios marcantes do fim da Guerra Fria, assinalando a vitória do capitalismo.
No entanto a pobreza e as diferenças aumentam geometricamente, novas doenças surgiram (AIDS – SIDA), mortalidade infantil, educação de qualidade ficando cada vez mais rara, egoísmo, corrupção. Tudo isto ligado direta ou indiretamente ao processo de globalização.
Entre 1945 e 1990, o mundo viveu sob a Guerra Fria, um conflito indireto entre os Estados Unidos e a União Soviética e os sistemas que representaram. Diversos incidentes nesse período ameaçaram a humanidade de um ataque nuclear fatal, levando ao “equilíbrio do terror”. Esse sistema bipolar, contudo, entrou em crise e desagregou-se a partir das iniciativas dentro da própria União Soviética, tomando o mundo todo de surpresa. Na América Latina, a Guerra Fria também provocou mudanças, fosse pelo alinhamento ao capitalismo fosse pela reação a ele.
A expressão Guerra Fria, que parece ter sido utilizada pela primeira vez por um jornalista norte-americano na década de 50, designa o confronto ideológico, político, econômico e militar entre os Estados Unidos e União Soviética no período que vai do final da Segunda Guerra à queda do Muro de Berlim, em 1989 e à desintegração da URSS, em 1991. Embora não tenha se constituído num conflito direto entre os dois países, a Guerra Fria deu origem a um estado de tensão permanente. Que foi o traço marcante desse período.
• Tornando-se como marcos significativos da Guerra Fria a explosão das bombas nucleares sobre o Japão e a queda do Muro de Berlim.
• A Guerra Fria Clássica: 1945-1955;
• A Coexistência Pacífica ou distensão: 1955-1981;
• A “Nova” Guerra Fria: 1981-1989.
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