Na Revolta de Canudos, ocorrida no interior da Bahia, juntaram-se três importantes elementos: as péssimas condições de vida da população, o fanatismo religioso e a insensibilidade do governo, da Igreja Católica e dos políticos locais que utilizavam a população apenas como “currais eleitorais”, privando-lhes de seus direitos individuais. Liderados pelo beato Antônio Conselheiro, cuja pregação milenarista, anti-republicana e salvacionista conseguiu oferecer alguma esperança de melhora, numerosos sertanejos passaram a seguir seu líder e estabeleceram-se no Arraial de Canudos, onde se organizaram, pacificamente, dedicando-se à subsistência e ao pequeno comércio com povoados vizinhos. As notícias dos milagres operados pelo Conselheiro e a afluência cada vez maior de adeptos, contudo desagradaram às classes dominantes e membros da igreja, que viam em Canudos um real desafio à autoridade constituída. O governo federal, apoiado pela imprensa sensacionalista do Rio de Janeiro e de outros núcleos urbanos, viu-se obrigado a reprimir o movimento, enviando tropas para a região. Ao final de quatro ataques o arraial foi destruído, a população dizimada, inclusive o seu líder, num dos mais violentos atos repressivos da República Velha que acabou relatado na obra “Os Sertões”, de Euclides da Cunha.
Um comentário:
Estou tendo kii fazer um trabalho sobre Guerra di Canudos entre outras Guerras kii akounteceraum entre 1800 ih pouko a 1930...ih seu texto do blog mii ajudou bastanti...gostei...hehe!Beijo
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